O terminal é a infraestrutura de receção de gás natural liquefeito (GNL) transportado a longa distância em navios metaneiros desde países produtores de gás natural. O terminal de GNL está localizado em Sines, integrado no Porto de Sines, e inclui também tanques de armazenamento e uma estação de regaseificação do GNL para injeção na rede de transporte.

O GNL consiste de gás natural à pressão atmosférica e temperaturas muito baixas (-163ºC), permitindo concentrar em pequenos volumes uma grande quantidade. A sua preservação criogénica (a muito baixas temperaturas) tem requisitos técnicos exigentes.

O terminal de GNL é um dos principais pontos de entrada de gás natural no país, a par das interligações internacionais. Além da injeção na rede de transporte – sua finalidade principal – tem serviços complementares, como o enchimento de camiões cisterna criogénicos (para fornecimento de Unidade Autónomas de Gás – UAG), de depósitos de GNL (para expedição por navio ou por ferrovia) ou de navios metaneiros (para trasfega de gás e exportação).

A REN Atlântico, Terminal de GNL, S.A. é o operador do terminal de GNL (OTGNL), sob concessão. O OTGNL atribui capacidade na sua infraestrutura, aos utilizadores, através de uma plataforma eletrónica.

Os planos de investimento decenais nas infraestruturas de receção de GNL integram o plano de investimentos na rede de transporte e das infraestruturas de alta pressão (PDIRT-G). 
A regulação económica da atividade de receção, armazenamento e regaseificação de GNL é determinada pela ERSE, ao fixar as tarifas de uso da infraestrutura e as receitas do operador.

As regras de utilização do terminal de GNL estão definidas no Regulamento de Acesso às Redes, às Infraestruturas e às Interligações e suas normas complementares, todos aprovados pela ERSE.

Para saber mais, consulte o módulo pedagógico O gás natural: como funciona?